sexta-feira, 3 de julho de 2009

Passeio BTTArouca 26-07-09 São Macário


No dia 26 de Julho o grupo BTTArouca vai pedalar até ao Monte de São Macário a 1052 metros de altitude, no limite da freguesia de S. Martinho das Moitas, Serra da Arada, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu.
Que alberga duas ermidas em honra do santo: o S. Macário de Cima e o S. Macário de Baixo. Não há memória da data da construção principal, a capela do cimo do monte, com o seu reforço amuralhado para protecção do vento que ali sopra forte, seja em que estação for. Alguns historiadores e arqueólogos dão conta da presença humana naquele local muito antes da formação de Portugal. Porém, ninguém consegue precisar, nem pouco mais ou menos, quando a referida ermida terá sido erigida. Muito venerado, atraiu S. Macário, desde sempre, um montante de esmolas considerável que revertia para a paróquia de S. Martinho das Moitas, o que terá gerado um conflito entre os abades das duas igrejas. Em 1769 – aqui conhece-se a data exacta – a paróquia de Sul consegue autorização do Bispo para a construção da capela do S. Macário de Baixo, na encosta a algumas centenas de metros da primeira, local duma gruta que teria servido de abrigo ao eremita, aquando da sua vivência em plena serra. E assim, a partir daquela data, as duas capelas concorrem no culto ao santo.
A serra da Arada situada entre Castro Daire e São Pedro do Sul, faz parte do vulgarmente designado maciço da Gralheira. É uma região de grandes contrastes, de relevo áspero e imponente. Ao austero planalto, onde só florescem os matos rasteiros, contrapõem-se os profundos vales encaixados, atapetados de espesso arvoredo, por entre o qual correm rios rebeldes e tumultuosos.
As pequenas aldeias que salpicam a serra, ora se escondem nos recônditos das rugas da montanha, ora se empoleiram a meia encosta, em airosos anfiteatros rodeados de socalcos laboriosamente talhados ao longo dos tempos. O casario de pedra confunde-se com o próprio monte, num perfeito mimetismo que a construção em pedra lhes dá. Apenas algumas casas pontuam pela diferença, destacando-se pela cor berrante das paredes ou por ostentarem uma arquitectura desajustada, fruto de novos tempos e gostos de outras paragens.
O Caminho Onde o Morto Matou o Vivo”.
Conta a lenda que, no tempo em que a aldeia da Pena não tinha cemitério nem estrada de acesso, os mortos eram transportados, a pé, numa urna ou padiola, até à aldeia de Covas do Rio. Numa destas fúnebres viagens, um dos transportadores terá escorregado e sido fatalmente atingido com o caixão, mas o mais certo, depois de ter conhecido o caminho, terá sido o desgraçado ter-se despenhado e morrido na queda. Foi assim que “o morto que matou o vivo” deu o nome e a lenda a este caminho, que me proponho que venham descobrir no dia 26 de Julho com saída ás 8h00 das Portas do Milénio.

1 comentário:

Vitor Oliveira disse...

Notas importantes:
-Passeio informal, sem inscrição e sem custos de participação.
-Será como nos passeios Domingueiros com constantes paragens e reagrupamentos.
-Grande parte do passeio é feito por estrada.
-Levem uns trocos para se almoçar no S. Macário já que vão haver por lá uns tascos para o efeito.
-Apareçam e empenem connosco! :D

Vitor Oliveira